Por victor.duarte

EUA - Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira a libertação de um dos três cidadãos americanos detidos na Coreia do Norte e acrescentaram que o Departamento de Defesa já está facilitando seu retorno ao país. Trata-se de Jeffrey Fowle, de 56 anos e que foi detido no último mês de maio quando fazia uma viagem turística em Pyongyang, afirmou ao início de sua entrevista coletiva diária o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

O porta-voz do presidente americano, Barack Obama, detalhou que Fowle já está retornando aos EUA e elogiou a decisão da Coreia do Norte de autorizar sua libertação. "Permitiram que saísse da Coreia do Norte e está retornando para casa para se reunir com sua família", declarou, por sua parte, a porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Marie Harf, em comunicado.

Porta-voz do presidente americano, Barack Obama, detalhou que Fowle já está retornando aos EUAReuters

De acordo com Harf, como "condição" para sua libertação as autoridades norte-coreanas pediram que o governo de Obama se responsabilizasse pelo transporte para seu retorno aos EUA, uma tarefa assumida pelo Departamento de Defesa.

A detenção de Fowle aconteceu depois que as autoridades norte-coreanas lhe acusaram de deixar uma bíblia no quarto de seu hotel, segundo os meios estatais do regime comunista. Earnest lembrou hoje que o governo de Obama levava "muito tempo" advogando pela libertação de Fowle e dos outros dois americanos detidos na Coreia do Norte, Matthew Miller e Kenneth Bae.

Miller, de 24 anos e que também estava fazendo turismo em Pyongyang, foi detido em abril por protagonizar um suposto incidente ao passar pela imigração. No caso de Bae, missionário americano de origem coreana, sua detenção aconteceu em novembro de 2012 e depois foi condenado a 15 anos de trabalhos forçados por supostamente realizar atividades religiosas no país.

Tanto Earnest como o Departamento de Estado voltaram a solicitar hoje a Pyongyang que libertasse Miller e Bae "imediatamente". Nos últimos cinco anos, a Coreia do Norte deteve oito cidadãos dos EUA por diversos motivos. Centenas de americanos seguem viajando ao fechado Estado comunista, apesar de o governo de Obama recomendar expressamente que não o façam por motivos de segurança.

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