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Beltrame diz que há ‘predisposição’ para ataques criminosos em período eleitoral

Secretário de Segurança Pública do Estado se referia à série de ataques que ocorrem desde terça-feira em áreas pacificadas do RJ

Por Da Redação
2 out 2014, 13h05

Após o registro de cinco mortes em três dias em favelas pacificadas do Rio de Janeiro, o secretário de Segurança Pública do Estado, José Mariano Beltrame, disse que há uma “predisposição” para ações criminosas no período eleitoral. A afirmação foi feita nesta quinta-feira, em entrevista coletiva concedida após reunião com o governador do RJ e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Os tiroteios ocorrem desde a noite desta terça-feira, o que fez a segurança ser reforçada nos Complexos do Alemão, da Penha e da Maré. Diante do quadro, Pezão se reuniu com Beltrame e a cúpula da Segurança para tratar dos ataques. “Há uma predisposição para isso. Não posso dizer que as ações criminosas estejam relacionadas às eleições, mas, se fizerem uma reflexão, vão se lembrar do que o tráfico fez aqui em 2007: botou fogo em ônibus com pessoas vivas e metralhou delegacias. Em 2010, começou a espalhar focos de incêndio. Agora, temos novamente essas ações. Pode haver uma predisposição a isso”, disse o secretário.

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Durante a madrugada desta quinta, houve ainda confrontos entre traficantes das facções Comando Vermelho e Amigo dos Amigos para retomada do controle do tráfico de drogas no Morro da Mangueira, que também possui uma UPP. Ninguém foi preso. Também nesta madrugada, um homem morreu e outro ficou ferido durante um tiroteio entre policiais e traficantes no Beco do Sabino, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio. Agentes do Grupamento de Ações Táticas (Gate) e blindados da Polícia Militar precisaram entrar em um local conhecido como Beco 24 Horas para resgatar policiais que ficaram encurralados.

A reunião desta quinta ocorreu no Centro Integrado de Comando e Controle do Estado do Rio de Janeiro e, segundo Beltrame, teve o objetivo de pôr o governador a par das ações que estão planejadas. A partir de sexta, a Polícia Civil fará operações de repressão em vários pontos da cidade e algumas delegacias serão reforçadas. Já a Polícia Militar terá o dobro de policiais de batalhões de operações especiais nas ruas, com esquema especial de folgas. “A inteligência vai procurar buscar informações bastante detalhadas no sentido de antecipar qualquer tipo de ação”. Para o dia da eleição, Beltrame afirmou que haverá forte policiamento na cidade. “Domingo, temos um trabalho especial, um número muito grande de policiais. Onde tiver uma urna na cidade, vai ter um policial militar”, disse.

(Com Agência Brasil)

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