A Polícia Civil ainda tenta identificar a mulher encontrada morta dentro de uma mala no sábado (21) em Monte Alto (SP). Segundo o Instituto Médico Legal (IML) de Jaboticabal (SP), ela havia morrido há pelo menos três dias e o corpo não apresentava ferimentos ou fraturas que indicassem agressão.
De acordo com o delegado André Luiz Ferreira de Almeida, os exames das digitais devem ajudar a identificá-la. No entanto, o resultado das análises, enviadas para o Instituto de Identificação em São Paulo (SP), só deve ficar pronto em um prazo de 60 a 90 dias.
O corpo da mulher, que aparenta ter entre 25 e 30 anos, foi encontrado na manhã de sábado em um terreno baldio no bairro São Guilherme. De acordo com a polícia, moradores localizaram a mala e ao chegarem perto do objeto, perceberam que o braço de uma pessoa pendia para o lado de fora e chamaram a Polícia Militar.
terreno baldio (Foto: Guilherme Leoni/EPTV)
A mulher estava nua. O corpo foi levado para o IML de Jaboticabal, onde permanece. Segundo o instituto, ela tem 1,5 metro de altura, cabelos crespos, pele parda e não possui tatuagens.
Moradores relataram à polícia que a mala foi colocada no terreno entre a noite de sexta-feira (20) e a manhã de sábado. O delegado afirma que até o momento há poucas pistas para esclarecer o caso. “O primeiro passo é identificá-la para conhecermos o contexto e saber por onde partir com a investigação”, diz Almeida.
Além dos exames que levarão a identificação do corpo, amostras foram recolhidas para que a causa da morte seja determinada. Segundo Almeida, a polícia também cogita que a mulher possa não ter sido assassinada. “Estamos aguardando análise de sangue para eventual intoxicação, eventual overdose, existem inúmeras possibilidades”, diz.
Almeida afirma que dentro da mala foi achado ainda um recibo de compra. O objeto foi adquirido em 1995 no Paraguai. “Tem uma notinha fiscal, mas estamos aguardando. É uma pista muito pequena, mas é um caminho.”