O bolão de Sartori

O “Sartorão da Massa”, alusão ao ex-prefeito de Caxias do Sul, fez sucesso nas redes sociais. Após propagação feita por estudantes não filiados ao PMDB, no domingo, o candidato José Ivo Sartori foi ao encontro do grupo no Clube Farrapos, em Porto Alegre, para conhecê-los e bater uma bolinha. Os jovens também usaram as máscaras do candidato ao governo do Estado. Te cuida, Neymar.

Cada partido possui lá seus especialistas em cálculos de quantos votos vai fazer este ou aquele candidato a deputado estadual ou federal desta ou daquela sigla. Os bons mesmo em margem de acerto ficam acima dos 70%. São macacos velhos que conhecem o Interior como a palma da mão, têm uma extensa rede de amigos e conhecidos. O essencial é ter antenas bem sensíveis, e isso é uma arte.

Esses cabos eleitorais funcionam até à margem das pesquisas, porque detectam bolsões eleitorais. São capazes de enfiar linha em agulha com luvas de amianto debaixo de água turva, inclusive palpitando sobre os que farão fiasco. É fácil reconhecê-los depois das eleições, ficam iguais aos santos de igreja, como diz o comentarista Luiz Carlos Reche, da Band, cabeça caída para o lado.

Não existem números precisos e talvez nem possa ser estimado o volume de negócios diretos e indiretos em função das eleições. Não apenas nas óbvias verbas de campanha, mas também o que faturam empresas e serviços nestes tempos eleitorais. Vai desde a confecção de material, como santinhos, logística etc., até o faturamento dos analistas, com ou sem aspas, das eleições e retratistas de cenários pós-eleições. São enxames.

A reação às notas sobre a qualidade cada vez pior dos serviços na área de alimentação trouxe outros exemplos, exceções à parte. Um deles é a dificuldade em se conseguir um filé como solicitado, mal passado, ao ponto ou bem passado. Vale o mesmo para casas de espeto corrido. A picanha invariavelmente chega mal passada ou crua. Claro, para depois voltar ao fogo e retornar, anos mais tarde, à mesa dos que não gostam de comer boi vivo.

...é grande o rodízio dos funcionários de lanchonetes e assemelhados. Os proprietários se queixam que parte deles começa a relaxar depois de certo tempo, forçando a sua demissão. Com isso, levantam o FGTS e depois se inscrevem no auxílio-desemprego ou Bolsa Família. Quando a grana desaparece ou fica curta, o ciclo se repete.

Não há tantas cestas de lixo nas ruas das cidades do Japão, há caixas coletoras de resíduos em locais específicos. Mesmo assim, as ruas são limpas. O pulo do gato não é limpar, é não sujar. Parece o óbvio, mas lá quem compra não sai comendo e bebendo rua afora. Levaremos gerações para chegar lá. Se chegarmos lá.

A Lufthansa adota procedimento modificado de decolagem em toda Alemanha para poupar combustível e diminuir a emissão de ruído. No novo procedimento, a aeronave que deixa a pista reduz de 1,5 mil pés (457 metros) para mil pés (305 metros) a altitude para aceleração e empuxo adicionais. A resistência ao avanço diminui quando os flaps são recolhidos, reduzindo assim o consumo de combustível. Considerando apenas a Alemanha, a Lufthansa economizará em torno de 3 mil toneladas de combustível por ano.