21/02/2015 19h23 - Atualizado em 21/02/2015 20h26

PM e prefeita acreditam que ladrões estudaram rotina antes de assalto

Cleide Aparecida Berti Ginato foi rendida neste sábado e perdeu R$ 16 mil.
'O prejuízo é emocional, a gente nunca imagina que vai acontecer', diz ela.

Do G1 São Carlos e Araraquara

Prefeita foi cercada por criminosos durante assalto (Foto: Paulo Chiari/EPTV)Prefeita de Américo Brasiliense foi vítima de ladrões 
ao chegar à sua empresa (Foto: Paulo Chiari/EPTV)

A Polícia Militar acredita que os criminosos que efetuaram o roubo registrado neste sábado (21) na Avenida Homero Nigro, em Américo Brasiliense (SP), conheciam a rotina da vítima, a prefeita Cleide Aparecida Berti Ginato. O trio fugiu com R$ 16 mil da chefe do Poder Executivo e até o momento não foi encontrado.

"O veículo se encontrava parado à espera dela e por isso há a desconfiança de que já sabiam sua rotina", explicou o cabo da PM Sandro Carlos Dolce.

Cleide também acredita nessa possibilidade. "Deduzimos que eles conheciam minha rotina porque, segundo algumas informações, o carro ficou estacionado muito tempo no local para me interpelar", contou ela, que foi rendida quando chegava à sua transportadora.

"Quando eu consegui fazer a rotatória, o carro saiu de onde estava encostado e entrou na frente do meu carro. Eu pensei: 'O que esse louco vai fazer?'. Desceram dois com a metralhadora na mão e disseram 'passa o dinheiro, passa o dinheiro'. Como eu não abri, ele arrebentou o vidro, entrou com o corpo e tudo dentro do meu carro, com a metralhadora, e pegou a bolsa que estava no banco da frente, do meu lado", relatou Cleide.

Ladrões estouraram o vidro do carro da prefeita e roubaram bolsa (Foto: Paulo Chiari/EPTV)Ladrões estouraram o vidro do carro da prefeita
e roubaram bolsa (Foto: Paulo Chiari/EPTV)

Ela mostrou pequenos cortes, decorrência dos estilhaços do vidro que os ladrões estouraram, mas reforçou que esse não foi o maior dano. "O pior prejuízo é emocional porque a gente nunca imagina que vai acontecer com a gente".

Questionada sobre por que carregava a quantia, ela disse que muitos funcionários da transportadora não têm cartão ou acesso a banco durante as viagens e por isso recebem em dinheiro.


 


 

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