O desaparecimento de menina Emili Miranda Anacleto, de 2 anos, em Jaraguá do Sul, na região Norte de Santa Catarina, completou 60 dias. A Polícia Civil investiga o caso e diz que algumas pistas podem ajudar a reencontrar a criança (veja vídeo ao lado).
Emili desapareceu no dia 21 de maio, quando o pai, Alexandre Anacleto, levou a filha da casa onde ela vivia com a mãe, durante uma visita. Dias depois do sumiço, o carro de Alexandre foi encontrado queimado na Praia de Itajubá, em Barra Velha, com o corpo do homem carbonizado dentro.
Segundo a delegada Milena de Fátima Rosa, responsável pelo caso, foram ouvidas mais de 20 pessoas e cumpridos sete mandados de busca e apreensão em residências de Santa Catarina e do Paraná. Duas denúncias anônimas sobre o paradeiro da menina também foram investigadas. A polícia não descarta a participação de pessoas próximas da família.
Corpo de Alexandre Anacleto, pai da menina, foiencontrado carbonizado em carro
(Foto: Polícia Civil/Divulgaçãp)
A polícia não tem prazo definido para concluir o inquérito. Na manhã desta terça (22), os avós maternos prestaram um novo depoimento. Outras pessoas ainda devem ser ouvidas. A delegada Milena de Fátima acredita que a criança esteja viva.
O silêncio e as lágrimas da mãe de Emili são o retrato de uma angústia que só aumenta. Há dois meses, Josenilda Alves Miranda espera por respostas de onde possa estar a menina. "Não é fácil chegar em casa e não ver chupeta nem mamadeira. Ver os brinquedos dela guardados", desabafa.
