Definitivamente
foi uma noite atípica e para o goleiro Victor esquecer. Apesar de ter feito
algumas defesas importantes, sobretudo quando o jogo ainda estava empatado, ele
acabou se tornando um dos personagens negativos para o Atlético-MG. Nos dois
gols sofridos, a bola só entrou após tocar no camisa 1. No pênalti de Léo Moura
ela só entrou depois de bater nas costas dele, enquanto que na cabeça de Eduardo
da Silva, ele espalmou a bola na trave, mas com muito efeito ela voltou, roçou
no guarda-metas e morreu dentro da rede. Victor falou em azar nos lances, mas não
atribuiu a ele o revés no Maracanã. (Veja os gols da partida).
- Acabei
dando um pouco de azar (no pênalti). A bola não conseguiu ficar na minha mão,
acabou prensando entre minhas costas e o chão e foi para dentro. (No segundo
gol) Consegui fazer a defesa no primeiro momento, mas a bola pegou na trave,
bateu em mim e entrou. Acabei levando um pouquinho de azar, mas não podemos
atribuir essa derrota a ele, porque o Flamengo teve méritos.
Mesmo com a
contribuição do imponderável, o goleiro acredita que a equipe se acomodou com a
vantagem, acabou se desorganizando, e deu espaços para o rival.
- Acho que a
gente também sentiu um pouquinho o final do jogo, o segundo tempo. Mas o Flamengo
buscou mais que a gente. Nos acomodamos um pouquinho com o 1 a 0, e acabamos
nos desorganizando.
Com a
derrota, o Galo permaneceu com 23 pontos e acabou ultrapassado por dois
adversários na tabela. Caso o Grêmio vença o Cruzeiro, e o Goiás aplique uma
goleada histórica no Corinthians, a equipe pode descer mais dois degraus e
terminar a rodada em décimo lugar.