26/01/2015 19h18 - Atualizado em 26/01/2015 19h22

Juiz nega prisão de suspeitos por morte de jovem após Réveillon no RJ

Justiça afirmou que os três não oferecem risco para a sociedade, diz polícia.
Dois deles ficarão presos por porte ilegal de armas.

Do G1 Rio

Tayenne Abreu tinha 22 anos (Foto: Reprodução / Facebook)Tayenne Abreu tinha 22 anos
(Foto: Reprodução / Facebook)

A 2ª Vara Criminal de Belford Roxo negou a prisão temporária de três suspeitos pela morte de Tayenne Rodrigues Pereira Abreu, de 22 anos, assassinada nas primeiras horas de 2015, na Baixada Fluminense, quando voltava do Réveillon de Copacabana. Segundo a polícia, o juiz afirmou que os três não oferecem risco para a sociedade.

Dois deles, Carlos Henrique da Silva e Márcio Rocha da Silva, foram presos em flagrante na última sexta-feira (23) pelo crime de porte ilegal de arma e munição e tiveram pedida a prisão temporária de 30 dias por este crime. O nome do terceiro suspeito não foi divulgado.

O delegado Wellington Vieira informou ainda que irá agilizar as investigações para concluir o inquérito e ter a prisão preventiva dos suspeitos decretada.

A jovem, que era estudante de psicologia e trabalhava no Metrô Rio, passou a virada do ano na Praia de Copacabana com amigos e, quando voltava para casa, foi morta com dois tiros na cabeça. O crime aconteceu em um dos acesso a à favela do Castelar. O telefone celular e a bolsa da vítima foram levados pelos criminosos.

Jovem seria raptada, diz delegado
João Valentim Neto, delegado adjunto da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, disse que a ideia dos criminosos era raptar a jovem com "conotação sexual". 

"Após a subtração dos pertences, o Carlos Henrique tentou colocar ela no veículo e nesse momento ela reagiu. Foi aí que ele realizou os dois disparos. É possível extrair do depoimento deles que a intenção de levar a jovem tinha conotação sexual", explicou.

Carro usado pelos criminosos (Foto: Guilherme Brito/ G1)Carro usado pelos criminosos
(Foto: Guilherme Brito/ G1)

Tayenne foi morta com dois tiros na cabeça, perto de casa, num dos acessos da comunidade Castelar. O telefone celular e a bolsa da vítima foram levados pelos criminosos. Os investigadores chegaram aos suspeitos depois de analisar imagens de câmeras de segurança de um estabelecimento comercial nas imediações. Na filmagem, os policiais identificaram o carro, um gol branco, que serviu de transporte na realização do crime.

"O depoimento que mais colabora com a investigação é do Márcio. Ele é o proprietário do veículo e não teve como negar a participação dele no evento, até porque o carro que aparece nas filmagens é dele e na casa dele a gente encontrou os pertences da vítima", explicou Wellington Vieira, delegado titular da DH.

Polícia apreendeu armas, munição e capuz que teria sido usado no crime  (Foto: Guilherme Brito/ G1)Polícia apreendeu armas, munição e capuz que
teria sido usado no crime
(Foto: Guilherme Brito/ G1)

Wellington preferiu não divulgar a identificação do terceiro participante no crime para não atrapalhar o inquérito. "Possivelmente podemos estar diante de uma quadrilha que assalta pedestres na Baixada Fluminense", afirmou.

Os suspeitos foram indiciados por latrocínio, quando há roubo seguido de morte.

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