Contra rebaixamento e pela artilharia do Catarinense, atacante luta contra ‘medalhões’

Atacante Vitinho, do modesto Guarani de Palhoça, lidera tabela dos goleadores do Estadual de Santa Catarina, elege gol de bicicleta o mais bonito dele no torneio, mas terá menos jogos para alcançar a meta

Divulgação

O Campeonato Catarinense caminha para sua fase decisiva. Mas enquanto os times mais bem colocados na primeira fase disputam o hexagonal final, outras quatro equipes lutam contra o rebaixamento, no quadrangular do descenso. Deste grupo, dois cairão para a Série B do ano que vem.

E se não podem sonhar com o título estadual, ao menos estes times propiciam a alguns jogadores alcançarem metas pessoais, caso da artilharia do torneio. Este é o caso do Guarani de Palhoça, que tem o goleador máximo da competição até aqui, o centroavante Vitinho, de 24 anos, com oito gols até o momento.

E para quem compete por um clube de menor investimento, o atacante tem tido um ótimo desempenho, além de concorrer com jogadores renomados no cenário nacional e internacional, caso de Marcelinho Paraíba, de 38 anos, que atualmente joga pelo Inter de Lages. O ex-atacante de Flamengo, São Paulo, Grêmio, Hertha Berlim (ALE), e com passagem pela Seleção Brasileira, divide a vice-artilharia com Roger, da Chapecoense, ex-São Paulo, Fluminense e Ponte Preta, e Ananias, ex-Palmeiras – todos com sete tentos.

Natural do Espírito Santo, Vitinho, contratado ao Cachoeiro, time da Segunda Divisão do seu estado natal, já percorreu muitos caminhos atrás do sonho de ser reconhecido até brilhar em Santa Catarina. Para o jogador, disputar a artilharia com jogadores consagrados é motivo de orgulho, mas fruto de muito suor e trabalho.

– Nunca fui um matador, mas sempre marquei meus gols. Mas agora o trabalho está dando resultado, e disputar a artilharia com estes jogadores, que antes via pela televisão, casos do Marcelinho (Paraíba), do Roger… é motivo de alegria. Porém, uma responsabilidade a mais, pois as cobranças daqui por diante serão maiores. Mas trabalho com seriedade por isto – disse Vitinho.

JOGOS A MENOS PARA CONSEGUIR A ARTILHARIA

E para chegar ao objetivo traçado, Vitinho terá de brilhar nos últimos quatro jogos que lhe restam. Isso porque, em relação aos dois clubes que chegarem às finais, o Guarani terá no mínimo seis partidas a menos, fato que não desanima o atacante.

– Terei menos jogos em relação aos concorrentes, porém isto serve como estímulo para eu tentar ser mais eficiente e ampliar minha vantagem nos jogos que me restam. Quero muito esta artilharia. Seria algo marcante na minha carreira – disse o atacante, que, em 2012, atuou pelo Marcílio Dias, que também disputa o quadrangular do rebaixamento.

PASSAGEM PELO MADUREIRA E GOL DE BICICLETA

Em suas andanças pelo futebol, além de jogar no Espírito Santo e em Santa Catarina, Vitinho chegou a fazer testes no Botafogo, quando ainda era dos juniores, e a jogar no Madureira, onde disputou o Campeonato Carioca de 2013. Dentre os gols marcados no Catarinense, o jogador não tem dúvidas em apontar o mais bonito: o de bicicleta contra o Figueirense, ainda na primeira fase.

– Este gol me proporcionou uma sensação difícil de descrever. A bola veio de uma maneira no alto, mas o cabeceio não era a melhor opção, então arrisquei a bicicleta. Foi lindo o gol. Mas agora é pensar para frente e conseguir o objetivo do clube, que é a permanência na Série A estadual – disse Vitinho, que mora na concentração do clube, em Palhoça, região metropolitana de Florianópolis.

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