Rio

Em pronunciamento via redes sociais, Crivella nega fechamento de unidades de saúde

Prefeito do Rio não respondeu a perguntas de internautas, diferentemente do anunciado horas antes
Crivella negou que unidades de saúde na Zona Oeste serão fechadas Foto: Reprodução
Crivella negou que unidades de saúde na Zona Oeste serão fechadas Foto: Reprodução

RIO - O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, negou, durante um pronunciamento transmitido em sua página oficial no Facebook, que as unidades de saúde na Zona Oeste do Rio correm o risco de serem fechadas . Crivella, que está em Brasília e poucas horas antes anunciou em sua página oficial que responderia a perguntas de internautas, substituiu a transmissão ao vivo por um vídeo de um minuto, voltou a alfinetar a gestão de Eduardo Paes e garantiu que as Clínicas de Saúde da Família (CSF) e Centros Municipais de Saúde continuarão atendendo a população.

- Estive com o ministro da Saúse (Ricardo Barros) para falar dos nossos hospitais, e quero tranquilizar a todos. Não vamos fechar nenhuma Clínica da Família, pelo contrário, nossa intenção até o final do governo é ampliar a atenção básica ao Rio de Janeiro - disse o prefeito, que não falou sobre a proposta de redução no contrato do município com a Organização Social Iabas, responsável por 11 unidades de saúde da Zona Oeste.

Ainda no pronunciamento, Crivella citou a reunião com o ministro da Secretaria-Geral da República, Moreira Franco, e falou que foi a Brasília para renegociar dívidas do município com a União. Crivella voltou a criticar a gestão do prefeito Eduardo Paes, e que prefeitura está endividada em função da realização dos Jogos Olímpicos, e voltou a falar sobre a necessidade de contenção de despesas.

- Acabei de sair do Tesouro (Nacional) para renegociar as nossas dívidas, que herdadas da administração passada. Você sabe, o Rio de Janeiro viveu uma Olímpíada, se endividou em bilhões, e agora nós temos que renegociar as dívidas, diminuir as despesas, os contratos, e é por isso que estamos em Brasília - explicou o prefeito.

Mais cedo, a notícia de que as unidades de saúde no município poderiam ser fechadas despertoua revolta de trabalhadores da área da saúde. Em Jacarepaguá, f uncionários de duas clínicas da família organizaram um protesto contra a prefeitura . Na página oficial de Crivella, muitas das perguntas enviadas para o prefeito também eram relacionadas ao tema.