Uma estudante de 13 anos morreu após andar em um brinquedo de um parque de diversões em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. O caso foi no domingo, mas a morte, confirmada pelo hospital universitário do município, ocorreu na quarta-feira (22). A jovem foi sepultada na manhã desta quinta (23).
Conforme o pai da adolescente, no atestado de óbito, consta que a causa foi arritmia cardíaca e parada cardiorrespiratória. Ele relatou que andava em um brinquedo com a menina, no Parque Tupã, quando ela desmaiou. Não havia ambulância no local e, conforme o familiar, o Samu relatou que não tinha veículo disponível no momento. Foi preciso levar a jovem de táxi para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
A administração do local relatou que não possui serviço de ambulância e que não há lei que obrigue os parques a oferecer esse tipo de atendimento. Segundo a prefeitura, o decreto 32, que regulamenta a autorização dos parques na cidade, não faz essa exigência. O Samu enviou uma nota de esclarecimento à imprensa sobre o assunto. Confira abaixo, na íntegra:
Nota de esclarecimento - SAMU Santa Maria
Referente ao caso da estudante Érika Henriques Andrades, 13 anos, o SAMU Santa Maria informa que não foi acionado para fazer o atendimento. Nesta quinta-feira 23 de outubro, foi solicitado à Agência Reguladora do SAMU Porto Alegre, que é quem recebe as ligações e faz a triagem para os atendimentos, informações do porquê não fomos comunicados do ocorrido.
Lembrando que o SAMU Santa Maria possui três ambulâncias básicas e uma avançada.
O retorno da Agência Reguladora do SAMU Porto Alegre, foi a seguinte:
- No momento da ligação, a pessoa que ligou, falou rapidamente e não terminou o pedido, desligando o telefone antes que a ligação fosse passada para o médico regulador. Neste caso, não foi solicitado atendimento em Santa Maria.
Para o SAMU dar o devido socorro nos mais diversos casos de acidentes, é necessário que quem ligar solicitando atendimento, espere até que os atendentes terminem todas as perguntas necessárias para que se possa saber o local da ocorrência, dados clínicos e tipo de gravidade, por exemplo.
Importante salientar que o SAMU recebe diariamente diversas ligações de trote. Portanto, a população precisa saber usar adequadamente este serviço, esperando sempre a ligação até o final.