Isolado em cela há uma semana, Robinho confia que passará Páscoa em casa

Robinho está preso desde o dia 22 de março na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo

Foto: Reprodução

De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, agentes penitenciários relataram que o ex-jogador tem demonstrado tranquilidade em conversas com pessoas que trabalham no local.

Foto: Reprodução

Um dos servidores declarou ao jornal que Robinho está sorridente e convicto de que obterá uma vitória na Justiça que o permita passar o domingo de Páscoa, no próximo domingo, com a família.

Foto: Ricardo Saibun/Santos FC

Em tom descontraído, Robinho teria dito ao agente penitenciário que irá comer ovo de Páscoa em casa.

Foto: Ivan Storti/Santos FC

Ao portal G1, José Eduardo Alckmin, advogado de Robinho, afirmou que ainda não teve contato com o cliente na prisão e recebeu informações da esposa do ex-jogador sobre o estado de ânimo do detento.

Foto: Gustavo Lima/STJ

“Claro que ele preferia estar solto e vivendo a vida dele. Mas, dentro do possível, ele está bem”, disse o advogado a partir de informações recebidas de Vivian Guglielmetti, casada com Robinho há 25 anos.

Foto: Gustavo Lima/STJ

Apesar da confiança de Robinho, o STF só deve avaliar a concessão de um habeas corpus para que ele aguarde o julgamento dos recursos em liberdade após a Páscoa. Na semana passada, o ministro Luiz Fux negou a liminar que evitaria a prisão e o caso deve ir ao plenário da suprema corte nas próximas semanas.

Foto: Leandro Ciuffo/Wikimedia Commons

Robinho está isolado em uma cela de 8m² em período de adaptação de dez dias por medida de segurança adotada no sistema prisional. O ambiente é composto por cama, pia e bacia turca (vaso sanitário no chão).

Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

Ao fim desse período, Robinho será transferido para cárcere com ao menos outros quatro presos. Os funcionários de Tremembé afirmaram à Folha de S.Paulo que o ex-jogador pode sofrer um baque quando passar a ter de conviver com a população prisional.

Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

No dia 20 de março, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a sentença da Justiça italiana que condenou Robinho a nove anos de prisão por estupro.

Foto: Divulgação / STJ

Por 9 votos a 2, o STJ acatou pedido das autoridades italianas para que a sentença de Robinho seja aplicada no Brasil.

Foto: Pedro França/STJ

No julgamento do STJ, oito ministros seguiram o voto de Francisco Falcão, relator do caso, e apenas dois divergiram (Raul Araujo e Benedito Gonçalves).

Foto: Gustavo Lima/STJ

“O requerido não foi julgado à revelia na Itália. Pelo contrário: estava representado e foi regularmente citado. A não homologação desta pena significará a impunidade”, destacou em seu voto o relator Francisco Falcão, que ainda mencionou “ultraje à vítima” caso a pena não fosse homologada.

Foto: Divulgação/STJ

Dias antes do julgamento no STJ, Robinho deu entrevista ao programa Domingo Espetacular em que disse ter provas de sua inocência. Ele ainda acusou a Justiça da Itália de racismo no processo que resultou na sua condenação.

Foto: Divulgação/Record

“Só joguei quatro anos na Itália e já cansei de ver histórias de racismo. Infelizmente, isso tem até hoje. Foi em 2013, estamos em 2024. Os mesmos que não fazem nada com esse tipo de ato (racismo) são os mesmos que me condenaram”, afirmou.

Foto: Ricardo Saibun/Santos FC

“Se o meu julgamento fosse para um italiano branco, seria diferente. Sem dúvidas. Com a quantidade de provas que eu tenho, não seria condenado”, declarou em outro trecho da entrevista.

Foto: Ivan Storti/Santos FC

Robinho alega que manteve relações sexuais com a vítima de forma consensual: “Tivemos uma relação sexual superficial e rápida. Em nenhum momento ela empurrou, falou ‘para’. Tinha outras pessoas no local. Quando vi que ela queria continuar com outros rapazes, eu fui embora para casa”.

Foto: Divulgação/Santos

Na entrevista, Robinho declarou que a vítima estava consciente, mas essa versão contradiz falas dele em áudios gravados pela Justiça da Itália. Nos grampos, o ex-atacante diz que a denunciante “estava completamente bêbada” e chega a dar risadas ao saber da acusação de estupro.

Foto: Ricardo Saibun/Santos FC

“Por isso que estou rindo, eu não estou nem aí. A mina, a mina estava extremamente embriagada, não sabe nem que eu sou”, afirma Robinho nos grampos feitos pela Justiça da Itália e que foram revelados pelo portal UOL.

Foto: Ivan Storti/Santos FC

Robinho foi condenado a nove anos de prisão por violência sexual de grupo pela Corte de Cassação da Itália - a última instância do judiciário local. Na época, ele defendia o Milan. Ricardo Falco, amigo do ex-atleta, recebeu a mesma pena.

Foto: Ivan Storti/Santos FC

A Justiça da Itália também condenou Robinho a indenizar a vítima no valor de 60 mil euros (R$ 323 mil). O caso ocorreu em 2013 em uma boate de Milão. A vítima da agressão sexual por parte de Robinho e amigos foi uma jovem de origem albanesa.

Foto: Jebulon/Wikimedia Commons

Quando saiu a condenação definitiva, Robinho estava no Brasil e a Justiça italiana pediu a extradição do ex-jogador. No entanto, a Constituição brasileira veta no artigo quinto a extradição de cidadãos natos, o que fez as autoridades do país europeu pedirem que a pena fosse aplicada em solo brasileiro.

Foto: Ivan Storti/Santos FC

Após o STJ homologar a sentença da Itália, Robinho foi preso pela Polícia Federal no prédio em que reside, no bairro da Aparecida, em Santos. Ele passou por audiência de custódia na sede da instituição na cidade litorânea e, depois, por exame de corpo de delito, antes de ser encaminhado para o presídio de Tremembé.

Foto: Reprodução/TV Tribuna

Foto:

Acompanhe o Terra

Diariamente o Terra traz conteúdos para você se manter informado. Acesse o site e nos siga nas redes.

Foto: Reprodução