Estes 42,6 mil milhões de kwanzas (50 milhões USD) visam "garantir a celeridade processual, a padronização de procedimentos e a eficiência dos processos de tomada de decisão a nível central e local", lê-se no despacho consultado pelo Novo Jornal.

A despesa é aprovada, segundo o documento assinado pelo Chefe de Estado, "considerando que a Procuradoria Geral da República (PGR) é a instituição de referência no combate à corrupção e recuperação de activos e o principal parceiro das instituições internacionais vocacionadas ao combate ao branqueamento de capitais e à criminalidade económica e financeira", e tendo em em conta que "a melhoria dos resultados da sua actuação implica um investimento significativo na transformação tecnológica e digital dos processos, da gestão documental e patrimonial, bem como da interacção com os utentes dos serviços da PGR e da cooperação com as instituições e organismos internacionais".

Ao procurador-geral da República é delegada competência, com a faculdade de subdelegar, para a aprovação das peças do procedimento, bem como para a verificação da validade e legalidade de todos os actos praticados no âmbito do ajuste directo, incluindo a celebração e assinatura do contrato.