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Detento grava imagens de suposta tortura dentro de presídio da Grande BH

Suapi negou a denúncia e informou que o preso do vídeo foi agredido por colegas 

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Imagens foram feitas de cela e mostram detendo em campo
Imagens foram feitas de cela e mostram detendo em campo Imagens foram feitas de cela e mostram detendo em campo

Um detento gravou imagens de agressões contra outro preso, de dentro de uma cela da Penitenciária Agrícola José Maria Alkmin, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. 

O vídeo mostra um detento deitado em um campo e cercado por agentes penitenciários armados e com cães de guarda. Em seguida, ele é retirado e levado até o canto do pátio, onde segundo o autor das imagens, o preso teria sido agredido. As imagens, no entanto, não são claras. 

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Minas Gerais, Willian Santos, analisou as imagens e concluiu que houve abuso de autoridade.

— A tortura não precisa ser só a tortura física, mas pode ser a psicológica também. São situações anormais e a Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social) tem que explicar isso. Caso contrário, configura-se abuso de poder de autoridade.

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A Suapi (Subsecretaria de Administração Prisional) negou que o detendo tenha sido agredido pelos agentes penitenciários. A informação é que teria acontecido uma briga durante o banho de sol e que Daniel Lucas Pereira, que aparece nas imagens caído no chão, teria apanhado dos próprios colegas. 

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Ainda conforme o órgão, por causa das agressões, o grupo de intervenção rápida do presídio agiu para retirar o detendo do local e levá-lo até uma unidade de saúde para receber atendimento médico.

A Suapi informou ainda que os cinco presos que teriam agredido Pereira foram identificados, passaram por uma comissão disciplinar e receberam punições administrativas. Já em relação ao uso de celular no presídio, a subsecretaria alegou que fiscalizações frequentes são realizadas nas celas e que este caso específico está sendo investigado. 

— Quem gravou aquilo o fez com o uso de um celular, o que é proibido no estabelecimento penal ou prisional. Então, quem fez o vídeo também cometeu um crime.

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