África

Elefantes. Manada é show à parte em Shamwari, a maior reserva do Cabo Oriental, perto de Port Elizabeth Foto: Paula Lacerda

Na África do Sul, safáris garantem experiências exclusivas e contato com a natureza selvagem

É possível avistar diversos animais, incluindo os Big Five, em reservas públicas ou privadas

por Paula Lacerda

DURBAN - A cena se passa em meio à vegetação rala da savana. Em um giro da visão por 360°, observa-se um grupo de mais de dez elefantes seguindo enfileirados seu destino. Adiante, três zebras comem calmamente a grama, sem ligar para os humanos que as observam a poucos metros dali. Mais à direita, o pescoço da girafa solitária faz contraste com o profundo azul de um céu sem nuvens. A paisagem, em que animais de diferentes espécies convivem pacificamente, mais parece a de um filme. Mas é uma das muitas experiências visuais com que somos brindados nos safáris fotográficos da África do Sul.

O país — que há apenas duas décadas aboliu o apartheid e virou símbolo de diversidade étnica e cultural, com 11 línguas oficiais faladas em suas nove províncias — tem na vida selvagem ao alcance dos olhos seus maiores atrativos turísticos. Em pesquisa realizada no fim do ano passado pela South African Airways, “a beleza do cenário” lidera os motivos que levaram turistas ao país nos últimos cinco anos: ao menos 41% dos entrevistados pensam assim. Em segundo lugar, aparece a opção “experimentar uma cultura diferente” (36%) e, em terceiro, “ir a um safári” (31%).

Cara a cara com os Big Five na África do Sul

  • O leão, um dos Big Five, pode ser visto no Parque Kruger, na reserva Singita Foto: Ludmilla de Lima / Agência O Globo

  • O leopardo também faz parte dos Big Five e pode ser visto no Kruger Park Foto: Ludmilla de Lima / Agência O Globo

  • Um dos Big Five, os elefantes podem ser vistos brincando, comendo, derrubando árvores. Eles estão em toda parte, como na Shamwari Game Reserve Foto: Paula Lacerda

  • Um rinoceronte branco, outro dos Big Five, na reserva de Shamwari Foto: Paula Lacerda

  • Os búfalos (na foto, um do Hluhluwe iMfolozi Park) também estão entre os Big Five. Eles são muito cobiçados pelos caçadores Foto: Paula Lacerda

  • Apesar de não estar entre os Big Five, a girafa (na foto, uma no Hluhluwe iMfolozi Park) é uma das mais amadas pelos turistas Foto: Paula Lacerda

  • No Oceana Beach & Wildlife Reserve, na Província do Cabo Oriental, é possível ver uma variedade de antílopes Foto: Paula Lacerda

  • Zebras no Kruger Nacional Park, maior parque nacional da África do Sul. Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

  • No passeio oferecido pelo Rhino Ridge, no Hluhluwe iMfolozi Park, também é possível observar as zebras Foto: Paula Lacerda

Para uma experiência única de safári, as opções são muitas. Há reservas públicas e privadas, com alojamentos que vão de campings roots a preços acessíveis a lodges luxuosos — e boa parte deles participa de algum programa de preservação do meio ambiente e das espécies que moram ali. Ou seja, momentos dignos de “National Geographic” é um sonho possível. De quebra, dá para se estender a cidades como Durban, e provar a rica vida cultural africana.

Aventuras à beira do mar, na savana ou na floresta

Vista para o mar: no Oceana Beach, safári à beira do Oceano Índico - Oceana Beach/Divulgação

Montanhas, florestas tropicais, savanas, áreas semidesérticas. Quase 2.500 quilômetros de litoral, com o Oceano Atlântico de um lado e o Índico do outro. A paisagem natural da África do Sul é uma das mais diversificadas do continente africano, proporcionando um atrativo a mais a quem busca experimentar cenários nunca vistos.

Fazê-lo durante um dia de safári é uma “experiência única”, como gostam de repetir os locais, não só pelas particularidades do passeio, que percorre o habitat natural das espécies mais selvagens do planeta, mas também porque o grau de imprevisibilidade da vida animal proporciona a cada dia uma situação diferente.

Um tanto de sorte (ou azar) faz com que os passageiros dos veículos 4x4 guiados por experientes rangers (os guias, anfitriões da jornada) vejam (ou não) todos os Big Five, como ficaram conhecidos os cinco perigosos animais mais cobiçados pelos caçadores: o leão, o rinoceronte, o búfalo, o leopardo e o elefante. Estar no lugar e no momento certos pode render registros curiosos, como uma violenta disputa de território entre dois machos, ou uma derrubada de árvore pelo elefante, um banho lamacento da família de rinocerontes e até uma caçada feroz, em que torcer para o leão ou para o pobre do antílope é questão de empatia.

Mas sair às 6h da manhã equipadíssimo com binóculo e roupa para o frio (que aperta bem cedo e no fim da tarde) pode render pouco mais que uma coletânea de pássaros, antílopes e girafas... Mas, vai, elas são lindas. E não saber o que se vai encontrar faz parte da graça da experiência.

Diárias em campings

De norte a sul e de leste a oeste da África do Sul, são muitas as opções de safáris. No país, há 18 parques nacionais, além de um sem-número de game reserves (reservas naturais privadas, integradas ou não a parques públicos).

O Kruger National Park, a mais antiga reserva selvagem do mundo, é também a mais famosa do país, atraindo todo os anos milhares de turistas. Optar por se hospedar dentro do parque pode ser uma opção econômica: no Letaba Rest Camp, no Kruger, por exemplo, há camping com diárias a partir de US$ 23 por pessoa ou pequenas tendas a US$ 45 por pessoa.

Nos percursos feitos com guias em reservas privadas, além de não se deparar constantemente com carros particulares (que entram nos parques nacionais), o viajante pode ser levado para fora das trilhas demarcadas: os rangers saem da estrada e entram pelas savanas, aproximando-se dos animais. Nas reservas privadas, também há confortáveis lodges, incluindo nas diárias refeições e passeios de safári (de manhã e de tarde).

— As reservas privadas oferecem uma experiência guiada onde você pode aprender sobre os animais e o mundo natural. E a maioria delas também tem estadia e hospitalidade luxuosas — diz Chris Roberts, gerente-geral do Oceana Beach & Wildlife Reserve, hotel que está localizado na província de Cabo Oriental, na costa leste da África do Sul, ladeada pelo Oceano Índico.

Animais podem ser vistos de perto - Paula Lacerda

Hospedar-se no Oceana é menos uma opção de safári até o último grau e mais uma oportunidade para relaxar. A casa principal com três quartos e sete suítes individuais, com banheira e deques privativos e vistas panorâmicas da praia (dá para ver girafa da sacada do quarto!) são confortabilíssimas. Nesta dinâmica de relaxamento, os safáris da manhã têm início um pouco mais tarde, tipo 10h.

Instalada na propriedade de uma fazenda há anos inativa, a reserva tem, em seus 750 hectares, cerca de 600 animais de 20 diferentes espécies, além de mais de 200 espécies de pássaros identificadas. O safári, feito à beira dos 12km de praia, não é dos mais “ricos” da África: somente dois dos Big Five estão presentes no local, o rinoceronte e o búfalo. Mas antílopes não encontrados em reservas com predadores, como o Sable e o Bontebok, são atrações garantidas.

— O Oceana é complementar a uma experiência de safári tradicional. Experiências de safáris “Big Five” não são as mais relaxantes, então a gente recomenda que as pessoas tenham uma experiência de safári tradicional e depois passe conosco alguns dias. Estamos estrategicamente situados a apenas uma hora de carro das reservas de Kwandwe e Shamwari e somente a 30 minutos de Kariega (outra reserva privada) — diz Chris.

Reservas privadas X parque nacionais

Reservas privadas . Quer ver um leão de pertinho? Veículos 4x4, abertos lateralmente, saem das trilhas. O número de carros circulando inibe o risco de “muvucas”. Muitos safáris estão combinados a hospedagens luxuosas, com serviços de alta cozinha.

Parques nacionais . Dentro ou no entorno dos parques, é possível hospedar-se em lodge luxuoso, campings econômicos ou tendas. É possível passear em carro alugado, com flexibilidade de tempo. Na imensidão de parques como o Kruger, a chance de encontrar os Big Five aumenta.

Dobradinha. Há a opção de ficar hospedado em um lodge de uma reserva privada com acesso a um grande parque nacional. Como não há cercas entre as reservas, o turista desfruta dos dois mundos.

Com adrenalina em dose maior ou menor

Pôr do sol: cenário no Hluhluwe iMfolozi Park, em Kwazulu-Natal - Paula Lacerda

Uma boa “experiência complementar” é a dobradinha Oceana – Founders Lodge, ambos da Mantis Collection, rede de hotéis e lodges de alto luxo. A quase 90 quilômetros de Port Elizabeth, o Founders Lodge é uma propriedade privada anexa a Shamwari, maior reserva da província do Cabo Oriental. Instalado em uma construção de 1940, o local foi a casa de veraneio de Adrian Gardiner, fundador da Mantis Collection e da Shamwari Game Reserve. No ano passado, a casa sofreu uma reforma, ganhou mais dois quartos e foi oficialmente inaugurada como lodge.

Atualmente, o local tem seis confortáveis quartos, todos duplos e com varandas privativas, que se abrem para um cenário de verdes vales e montanhas, que remete à paz. Além disso, o lodge tem piscina, ginásio para prática de exercícios, sala de leitura e uma biblioteca, mas guarda o aconchego e a hospitalidade de uma casa. A comida é servida em uma grande mesa de um salão, onde sentam juntos hóspedes e funcionários da propriedade, que contam maravilhosas histórias sobre safáris passados.

Apesar de pequeno (400 hectares), o Founders Lodge tem acesso livre à Shamwari Game Reserve, de 25 mil hectares. Cinco dos sete biomas da África do Sul estão presentes na reserva, onde é possível encontrar todos os Big Five, além de outras quase 50 espécies de mamíferos, 32 espécies identificadas de répteis, 300 de pássaros e quase 200 tipos de árvores e plantas. Os passeios são feitos em dois turnos e demoram de três a quatro horas.

O primeiro sai bem cedo, às 6h, para pegar o fim do ciclo de atividades dos animais — como um leão que descansa exausto após uma “noite certamente intensa”, nas palavras do ranger Phillip Gouza. Após um lanche ao pôr do sol e com direito a vinho e mesa posta nos fundos do veículo (prática comum em passeios em reservas privadas), o último passeio se encerra já com noite caída, com fachos de luz das lanternas do ranger iluminando animais na mata.

Quem precisa de adrenalina

Um tanto de expectativa corre pelo corpo ao percorrer no escuro o caminho de volta, sabendo-se tão perto do mundo selvagem, mesmo com um experiente profissional como guia. Mas adrenalina mesmo é fazer o safári a pé (o bush walk ) do Rhino Ridge, lodge privado localizado dentro da mais antiga reserva africana, o Hluhluwe iMfolozi Park, na província de KwaZulu-Natal.

A experiência, que não faz parte do pacote de dois safáris por dia (que inclui luxuoso chalé com refeições), vale o investimento. A duração é quase a mesma dos demais, com a diferença de ser feito a pé por entre a floresta e pequenos riachos. A orientação é vestir roupas pouco chamativas, melhor verde ou marrom, e fazer silêncio.

Vinhos. No fim do programa, hora de 'matar a sede' - Paula Lacerda

Pelo percurso, pegadas indicam que um leão passou há algumas horas pelo mesmo caminho, fezes frescas de um animal (que o guia zulu Nunu pega na mão, cheira e vê se está quente) dão conta de que temos companhia ali por perto. O sangue em uma pedra mostra que um rinoceronte preto passou por ali. Mas nada de pânico: ele se coçam na pedra por causa de um parasita, segundo a explicação de Nunu. De repente um deles aparece a poucos metros, com o guia indicando que se deve fazer silêncio, para não assustá-lo.

Quando o turismo protege o habitat e suas espécies

Em safáris fotográficos a pé, o guia segue na frente da caminhada descalço, mas com um rifle. A ideia é não usar a arma, que está ali por precaução, caso algum imprevisto aconteça. Mas ela incomoda, é claro. Mesmo sendo necessária para a segurança, pode ser usada para matar um animal, que, afinal de contas, está em seu habitat.

Pois para o turista em crise existencial, devido à essa “intrusão” humana, alguns alentos: 1) os rangers, ao menos das três reservas visitadas, são treinados para não incomodar os animais em seu habitat, nem modificar a paisagem; 2) safáris e lodges movimentam a economia do entorno das reservas, empregando pessoal local; 3) caçadores (a caça ilegal de rinocerontes, para retirada de seus chifres, é um problema na África do Sul) são evitados com rondas noturnas; e 4) boa parte das reservas e lodges mantém relação com algum programa de preservação do meio ambiente e das espécies que moram ali.

No Oceana (aquele, à beira do Índico), por exemplo, os bonteboques (uma espécie, da família dos antílopes, que está em perigo), é criada de forma que seja população seja aumentada. Além disso, o lodge tem parcerias com a Wilderness Foundation e com outras reservas do Cabo Oriental, para conservação e proteção de rinocerontes.

O Founders Lodge também começou, há pouco tempo, a desenvolver um projeto voltado à criação e preservação do rinoceronte branco. Além disso, entre outros projetos, a rede Mantis patrocina o Tusk Awards, prêmio vinculado a uma entidade britânica que financia projetos de conservação na África.

Já o lodge Rhino Ridge iniciou recentemente o Ithuba, um projeto que dá suporte ao desenvolvimento de comunidades locais, e integra o programa anticaça do Hluhluwe iMfolozi Park. Ou seja, movimentar safáris e visitar a vida selvagem é contribuir para que ela seja salva.

Templo, mercado e... curry

Estádio. Visitante se prepara para saltar dos 80m de altura no Moses Mabhida - Paula Lacerda

Localizada na província de Kwazulu-Natal, a cidade de Durban, terceira maior do país, pode não ser o primeiro destino de quem visita a África do Sul. Mas, apresentando o que de melhor há em gastronomia, cultura, história, riquezas naturais e aventuras no continente africano, é ela mesma um cenário rico de investigação turística.

Se a opção do viajante foi fazer seu safári no Rhino Ridge Lodge, vale o deslocamento: a cidade está a pouco mais de três horas de carro da reserva. Ao lado de belas praias (algumas ótimas para a prática de surfe), interessantes museus (como a Durban Art Gallery, pioneira na exibição de arte negra sul-africana, nos anos 1970), de um concorrido aquário (o uShaka Marine World) e até do salto do alto de um estádio (do Moses Mabhida), uma curiosidade salta aos olhos: a presença de indianos em toda parte, aonde quer que se vá.

A forte presença indiana

A presença de indianos em Durban, considerada a maior comunidade indiana fora da Índia, remonta a meados do século XIX, quando a então Colônia de Natal importou mão de obra barata do país asiático para trabalhar em suas plantações de açúcar. Entre 1860 e 1911, 152 mil trabalhadores indianos chegaram à cidade, que até hoje guarda heranças dessa época e onde até Mahatma Gandhi viveu por um bom tempo.

Para quem tem interesse em mapear a presença deste povo em Durban, três espaços merecem a visita. Um deles é o grandioso Hare Krishna Temple of Understanding, que fica no bairro de Chatsworth, onde a presença indiana é significativa. Projetado pelo arquiteto austríaco Hannes Raudner, o edifício é uma construção belíssima, com fosso e jardim em forma de flor de lótus ao redor, e interior de chão de mármore e janelões de vidro.

Outro é o Victoria Street ou o mercado indiano. Ele nem é tão grande, mas lá, ao lado da arte zulu, estão expostos tecidos indianos e temperos, muitos temperos. O destaque vai para a loja Madari & Sons, onde o animado proprietário Buddy apresenta cada um dos coloridos temperos que formam montanhas em potes e explica em que receita usar cada um deles, além de fazer misturas na hora “ao gosto do cliente”.

Por fim, sair de Durban sem conhecer um restaurante com comida tipicamente indiana é quase uma injúria. O bufê de curry do The Oyster Box, exótico hotel que abre seu restaurante também para não-hóspedes, é uma ótima pedida para quem gosta do ingrediente tão... indiano. Eles servem um autêntico Tandoori Chicken e outros pratos bem condimentados com carne, peixe e vegetais, servidos em potes e panelões. De encher os olhos e de arder a alma.

'Nunca repetirei. Mas recomendo’

Erguido para a Copa de 2010 na África do Sul, o estádio Moses Mabhida, em Durban, abriga hoje mais atrações que simples competições. Uma delas é o Big Rush Big Swing, imperdível para corações aventureiros: o Guinness o considera o mais alto swing do mundo (salto em que a pessoa balança em pêndulo, em vez de ir direto ao chão como no bugee jumping). Uma vez em Durban, e com os colegas de viagem aceitando o desafio, achei que não podia fugir da experiência. Lá fui eu.

Subir os 352 degraus até o topo do estádio, com seu arco em Y reverenciando a bandeira da África do Sul, foi difícil, já que tenho zero condicionamento físico. Mas segui. Aproveitei para contemplar a vista, do lado do Índico. Tudo muito bem, bonito. Até chegar ao topo.

Aí,travei. Não adiantava o guia pedir que o olhasse nos olhos e não para baixo. Meus olhos estavam congelados em direção ao gramado do estádio. Tirei o gancho que prendia o cabo à cintura, passei a vez e recuei. Nos minutos seguintes, já me sentia a mais derrotada das mulheres, todo mundo saltando feliz e eu ali. Coloquei o gancho e disse para o rapaz sorridente: “Vou tentar de novo”.

As pernas tremiam tanto que achei que cairia por falta de equilíbrio. Mas não podia parar. Na hora do salto, não houve algo do tipo “1, 2, 3 e já”, mas um empurrãozinho leve. Levei segundos para reconhecer meu corpo e o que é uma queda livre, para então vir a paz, o estádio, o vento, a sensação de voar. Outra experiência única. Que não volto a fazer nunca na vida. Mas recomendo.

Paula Lacerda viajou a convite do South African Tourism e da South African Airways

SERVIÇO

ONDE COMER

DURBAN

The Oyster Box. Diariamente, das 12h às 15h e das 18h às 22h30m. Menu de curry: 390 randes (R$ 94), por pessoa. 2 Lighthouse Road, Umhlanga Rocks. oysterboxhotel.com

ONDE FICAR

KRUGER NATIONAL PARK

Letaba Rest Camp. Camping a partir de 305 randes (R$ 73) por pessoa no Kruger National Park. Lethaba-Shingwedzi Road, Mpumalanga. sanparks.org

PORT ALFRED

Oceana Beach & Wildlife Reserve. Diárias a partir de 3.863 randes (R$ 934), com refeições, bebidas e dois game drives por dia. R72 Road Riet River. oceanareserve.com

PORT ELIZABETH

Founders Lodge. Diárias com refeições, bebidas e dois game drives por dia de 5.670 randes (R$ 1.371) a 10.260 randes (R$ 2.482), dependendo da viagem. founderslodgebymantis.com

HLUHLUWE-IMFOLOZI PARK

Rhino Ridge Safari Lodge. Diárias incluindo refeições e dois game drives por dia, a partir de 2.870 randes (equivalente a R$ 694) Bush walk: 580 randes (R$ 140). hluhluwegamereserve.com

DURBAN

Aha The Gateway Hotel Umhlanga. Diárias a partir de 1.450 randes (R$ 350). Corner Centenary Boulevard & Twilght Drive, Umhlanga. aha.co.za

PASSEIOS

DURBAN

Big Rush Big Swing. No Moses Mabhida Stadium. 695 randes (R$ 168), por pessoa. bigrush.co.za

Madari & Sons. Segunda a sábado, das 8h às 17h. Victoria Street Market, Loja 53.

Natural Science Museum / Durban Art Gallery. Segunda a sábado, das 8h30m às 16h. Domingo, das 11h às 17h. City Hall. durban.gov.za

Temple of Understanding . Diariamente, das 4h30m às 20h. Bhaktiveedante Swami Rd, Chatsworth.

uShaka Marine World. Diariamente, das 9h às 17h. Ingressos de 140 randes (R$ 33) a 209 randes (R$ 50). ushakamarineworld.co.za.