Na abertura da transmissão da grande final do US Open na noite de ontem, era visível a quantidade de cadeiras vazias na Arthur Ashe Stadium. Aos poucos foram sendo tomadas, mas o fato é que muitos ainda custavam a acreditar que os protagonistas da grande final eram as surpresas Kei Nishikori e Marin Cilic.


Fizeram por merecer, deixaram para trás favoritos como Federer, Djokovic, Berdych e Wawrinka. Nishikori chegou à final inédita, para ele e para o Japão, em se tratando de US Open. Apresentou um torneio consistente, onde predominou, principalmente, a ótima devolução nos saques. Djokovic que o diga!
Cilic, campeão do US Open, havia derrotado no sábado o mito Roger Federer. Todos os prognósticos apontavam o suíço como franco favorito, mas em quadra o que se viu foi um verdadeiro show de eficiência e potência do croata. Cilic impediu que Federer pensasse as jogadas, tomando sempre a iniciativa do jogo. A vitória foi incontestável.


Na segunda feira, sem chuva, diga-se de passagem, Cilic fez o tipo de jogo quase perfeito, já que usou de todos os fundamentos do tênis com rara felicidade. Sacou, foi à rede, deu voleios e seu backhand nem parecia ser um ponto fraco. Anulou o japonês, e mesmo com algumas alternâncias, fez triplo 6-3.


A quebra da hegemonia dos astros Nadal, Federer e Djokovic precisa ser comemorada, porque faz muito bem ao tênis. O surgimento de novas forças e estilos fomenta a renovação, tão necessária para qualquer esporte. Cilic e Nishikori chegam ao top ten, passando de promessas a realidade.


Talvez seja precoce afirmar, mas um período de transição está por vir, novos talentos querem seu lugar ao sol, um novo tempo no tênis está surgindo.
Cilic, o seu cartão de visitas foi recebido!


Esporte é vida! Viva o Tênis.
Gustavo Alves dos Santos - nosesportes@gmail.com
No Twitter: @gustavofarmacia

Foto: UOL

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