20/08/2014 20h38 - Atualizado em 20/08/2014 20h38

Hartung diz que pedágio da Terceira Ponte é 'página virada', no ES

Candidato do PMDB ao governo do ES deu entrevista ao ESTV 2ª Edição.
Ele respondeu sobre Segurança Pública, alianças políticas e outros.

Do G1 ES, com informações da TV Gazeta

O candidato a governador do Espírito Santo pelo PMDB, Paulo Hartung, explicou nesta quarta-feira (20), em entrevista ao ESTV 2ª Edição, que o pedágio da Terceira Ponte é "uma página virada da história do Espírito Santo", independente de quem ganhe as eleições. (Veja acima a entrevista na íntegra com o candidato).

Hartung fez a afirmação quando questionado se, caso ganhe como governador do estado, voltaria com o pedágio da Terceira Ponte, que foi suspenso no dia 22 de abril deste ano. O pedágio da terceira Ponte é uma página virada na história do Espírito Santo. Isso independente de quem for governador. Acho que agora compete ao Tribunal de Contas terminar a auditoria e apresentar aos capixabas o resultado dela", disse.

Segurança Pública
O candidato foi questionado ainda sobre como vai trabalhar com a Segurança Pública caso seja eleito. Quando foi governador por oito anos, o estado apresentou números alarmantes de criminalidade.

"Eu peguei o Espírito Santo quebrado, desmontado, sucateado. O que era a Secretaria de Segurança quando eu tomei posse? Apenas um tracinho no organograma da estrutura do estado. Nós tivemos que construir o aparato de segurança e de defesa social, passo a passo. Criamos o Ciodes, criamos toda uma estrutura de polícia técnica e científica, que hoje está enfraquecida. O que nós vamos fazer no governo? Vamos levar essa energia de trabalho, de profissionalização, de montagem de boas equipes, de planejar, executar e avaliar o que faz, para que a gente possa continuar a caminhada de melhoria na área de segurança e defesa social", falou.

 

Alianças políticas
Hartung também foi questionado sobre as alianças políticas que tinha antes de ser candidato, com o atual governo, e sobre as críticas que passou a fazer a essa gestão. "Fiz um governo durante oito anos e quando ele terminou eu fui para a minha vida privada. Fui ser um economista, trabalhando na minha profissão. O governador que me sucedeu teve toda a liberdade para montar sua equipe, estruturar seus projetos. Inclusive contou com a atitude de minha parte de não ser um ex-governador palpiteiro. Eu só vim a debater o futuro do estado quando meu partido me fez candidato ao governo", falou.

Expectativas de governo
Sobre as expectativas de governo, caso seja eleito, o candidato explicou que tem o olhar nas futuras gerações. "A minha motivação como candidato vem da disposição de discutir o futuro do estado do Espírito Santo. Minha candidatura é propositiva, ela traz um pré-programa de governo bem estabelecido e o olhar que ela tem é na direção das futuras gerações. Estamos em uma democracia, então a hora de você colocar as suas ideias e projetos, sua maneira de ver o futuro do estado, é exatamente durante o processo eleitoral. Acho absolutamente adequada a candidatura e acho uma boa contribuição o que eu posso oferecer, com a experiência que tenho", disse.

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