Cetesb vai monitorar água de rio em Ribeirão Pires

Novas bombas fazem monitoramento automático e dispensam presença constante de especialistas (Foto: Flávio C. Magina)

A Cetesb (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) vai ampliar a rede de monitoramento automático da qualidade das águas do Estado com a instalação de seis novas estações. Uma delas será instalada na região, no ribeirão Pires, um dos principais afluentes do reservatório Billings, localizado na cidade de Ribeirão Pires.

Também serão instaladas novas estações nos rios Cubatão, receptor das águas da Billings na Baixada Santista; rio Sorocaba, importante contribuinte do rio Tietê; rio Caulim, afluente do reservatório Guarapiranga; e Paraíba do Sul, no município de Queluz. O reservatório Taiaçupeba, integrante do Sistema Alto Tietê, também receberá uma estação.

Newsletter RD

Segundo Luís Altivo Carvalho Alvim, engenheiro e gerente do setor de Hidrologia da Cetesb, as novas estações de monitoramento de água não precisam de acompanhamento integral de técnicos na coleta dos dados da qualidade da água, o que tornaria o processo mais caro. “A visita do técnico só é realizada quando é detectada alguma anomalia e geralmente elas variam de escala semanal a mensal”, explica Alvim.

Com a fiscalização dessas novas sondas também é possível que se tenham dados pregressos na avaliação dos motivos na alteração da qualidade da água. “No caso da mortandade de peixes, por exemplo, nós podemos acompanhar a queda de oxigênio e descobrir as causas por conta do monitoramento contínuo”, diz. O gerente ainda afirma que quando alteração ocorre, a Agência Ambiental da Cetesb é notificada e ela toma as medidas necessárias para a despoluição das águas.

No entanto, Alvim conta que essas medidas dependem do volume de poluentes despejados nos corpos d´água e da vazão que os rios têm, o que aumenta a capacidade de diluição. “Se há algum vazamento de produto químico, nós já avisamos as cidades a jusante do rio para que elas não utilizem a água para abastecimento até que a mancha poluidora passe. Não há muito a se fazer”, explica o engenheiro.

A previsão para conclusão da construção das novas estações é de dois a três anos.
 

Receba notícias do ABC diariamente em seu telefone.
Envie a mensagem “receber” via WhatsApp para o número 11 99927-5496.

Compartilhar nas redes