Nível da represa que abastece Santa Cruz das Palmeiras está com nível baixo — Foto: Comissão Técnica Municipal
Santa Cruz das Palmeiras (SP) teve em 2018, o ano mais seco desde 2014, segundo dados da Comissão Técnica Municipal.
O acumulado de chuvas registrado em 2018 foi de 1.218mm. O volume ficou 23,4% abaixo da média do município, que é 1.590mm (veja gráfico abaixo).
Na comparação desde 2009, o índice pluviométrico só é maior do que 2014, ano que marcou a maior crise hídrica no Estado de São Paulo, quando choveu 1.047mm.
Segundo a comissão, os meses de março, abril e maio do ano passado foram os mais críticos desde 2009 com os piores registros para o período, de 67mm, 32mm e 15mm, respectivamente,
Santa Cruz das Palmeiras vem passando por racionamentos de água desde 2014. O último foi em meados de 2018. Em agosto a cidade ficou sem água das 6h às 17h em quatro dias da semana. .
Segundo a prefeitura, agora, o abastecimento de água está liberado 24 horas por dia em toda a cidade, mas não é permitido a lavagem de carros e calçadas. Os moradores flagrados desperdiçando água podem ser multados.
A administração municipal disse ainda que, como os últimos índices de chuva foram muito baixos, futuramente poderá ser necessário adotar novamente o racionamento, mas caso isso ocorra, a população será avisada com antecedência.
Atualmente, a cidade capta água do Ribeirão das Tabaranas, do Córrego do Pessegueiro e do Ribeirão Feio (Prata) – todos pertencentes à bacia do Rio Mogi Guaçu, além de poços e reservatórios. Ao todo, são tratados 10,5 milhões de litros de água por dia na cidade.