Cena do curta-metragem 'Ilhas Humanas' (Foto:Reprodução / YouTube (Manlio Macchiavello))
Os filmes maranhenses "Ilhas Humanas" e "O Exercício do Caos" foram selecionadas para o 9º Encontro Nacional de Cinema e Vídeo dos Sertões, que acontece entre 5 a 9 de novembro, em Floriano, no Piauí. A informação foi publicada no jornal "O Estado do Maranhão".
"O Exercício do Caos", de Frederico Machado, concorre em 11 categorias ao Troféu Cactos de Ouro 2014: melhor filme, melhor diretor, roteiro, fotografia, direção de arte (Frederico Machado), melhor ator (Auro Juriciê), melhor atriz (Talita Sousa), melhor montagem (Raimo Bendedetti), melhor trilha musical (Joaquim Santos), melhor maquiagem (Ben Hur Leal) e melhor figurino (Hilter Frazão).
Já "Ilhas Humanas" disputa sete prêmios na mostra de filmes em curta-metragem de animação: melhor filme, melhor diretor, montagem, trilha musical e fotografia (Manlio Macchiavello) e melhor roteiro e direção de arte (Manlio Macchiavello e Rauricio Barbosa).
De acordo com o site da Agência Nacional de Cinema (Ancine), ao todo, foram selecionados 15 curtas e oito longas-metragens para exibição. Todos os filmes receberão prêmios de exibição (R$ 500 para curtas, R$ 1 mil para longas) e todos concorrem aos prêmios da mostra competitiva – o troféu Cacto de Ouro.
Cena do longa-metragem 'O exercício do Caos'(Foto: Divulgação)
Filmes
Exibido em cinemas de nove cidades brasileiras, "O Exercício do Caos" já foi selecionado por mais de dez festivais internacionais e narra a história de um pai que vive com as três filhas adolescentes em uma fazenda de mandioca no interior do Maranhão. Compartilhando a ausência da mãe desaparecida, a família lida com um rigoroso capataz que os explora enquanto espreita a inocência das meninas, divididas entre a ilusão da infância e a realidade da vida. As personagens, fragilizadas, situam-se no limiar entre a razão e a loucura, o caos e a fé.
Assinado por Manlio Macchiavello, "Ilhas Humanas" é um curta-metragem de animação com imagens feitas em livros ao longo de seis anos pelo artista plástico Rauricio Barbosa, que pintou diferentes cenas do cotidiano. Com a técnica de "morphing", surge uma narrativa existencial que procura traduzir cada os seres humanos com seus anseios e reflexões.