POLÍTICA

Pimenta cumpre agenda em Uberlândia e promete a chegada do gasoduto

Ao cumprir agenda de campanha em Uberlândia, candidato disse que trará nova matriz de desenvolvimento para a cidade com o gasoduto

Renata Gomide
Publicado em 30/09/2014 às 23:34Atualizado em 17/12/2022 às 03:26
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Ao cumprir agenda de campanha ontem em Uberlândia, o candidato a governador de Minas Gerais pelo PSDB, ex-ministro das Comunicações Pimenta da Veiga, disse que trará uma nova matriz de desenvolvimento para a cidade com o gasoduto. O tucano afirmou, logo ao desembarcar, que em seu governo – caso seja eleito – viabilizará ações para garantir um novo salto de desenvolvimento regional.

“É notável o que Uberlândia alcançou ao longo de sua história. E vamos trazer uma nova matriz de desenvolvimento para Uberlândia, para o Triângulo inteiro, especialmente para Uberlândia, com o gasoduto. Nós vamos disponibilizar aqui um insumo industrial de grande importância e uma matriz energética de alto poder competitivo”, garantiu, conforme divulgado por sua assessoria. Embora parada desde junho, quando chegou ao fim a fase de habilitação das empresas, a licitação do projeto técnico do duto compreende o trecho Betim-Uberaba, onde irá abastecer a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN) da Petrobras.

O gasoduto percorrerá um trecho de aproximadamente 530 quilômetros, passando por 26 municípios, entre os quais, Divinópolis, Juatuba, Igarapé, Mateus Leme, Itaúna, Lagoa da Prata, Luz, Araxá e Delta, até chegar a Uberaba. A previsão é de transportar 2,5 milhões de metros cúbicos/dia de gás, informa a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), sendo a principal cliente a planta de amônia (1.235 milhão m³/dia), seguida da Usiminas (600 mil m³/dia), em Mateus Leme (RMBH).

O atual governo mineiro tentou, através de sua base aliada na Assembleia Legislativa de Minas Geais (ALMG), aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 68/14) que acabaria com a obrigatoriedade de autorização dos deputados para ser efetuada a venda de ações de todas as empresas públicas não controladas diretamente pelo Estado, como a Gasmig, a distribuidora de gás mineira. A matéria chegou à Casa ao argumento de que asseguraria a injeção de recursos pela espanhola Gás Natural Fenosa (GNF) para viabilizar o gasoduto, mas encontrou resistência entre os deputados de oposição, servidores da Gasmig e sindicalistas, que viram nela margem para a privatização das subsidiárias da Cemig. A PEC foi retirada de tramitação.

Ainda em Uberlândia, Pimenta da Veiga citou outras prioridades para alavancar o desenvolvimento regional na área da infraestrutura viária e da mobilidade urbana. “Vamos terminar todas as estradas e rodovias que estão em obras e vamos ligar agora regiões. Portanto, além de ligar uma cidade a outra, vamos ligar regiões e vamos também fazer contornos das principais cidades do Triângulo para que o trânsito de passagem não prejudique a vida urbana”, ressaltou.

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