31/08/2014 15h32 - Atualizado em 31/08/2014 15h32

Vendedores ocupam irregularmente o acostamento da saída de São Luís

Comerciantes ocupam parte da rodovia BR-135 e atrapalham o tráfego.
Dnit entrou na Justiça para a retirada dessas pessoas do acostamento.

Do G1 MA, com informações da TV Mirante

Há dez anos, o comércio irregular que ocupa o acostamento da BR-135, antes da ponte do Estreito dos Mosquitos, que liga o continente à São Luís. Uma prática que coloca em risco a vida dos consumidores que param para comprar os produtos e dos próprios comerciantes.

O comércio de variedades instalado na saída da cidade fica no acostamento e os clientes, sem ter onde parar o carro, acabam ocupando a pista para comprar os produtos. O espaço destinado à parada, estacionamento em caso de emergência, circulação de pedestres e bicicletas está sendo ocupado por caixas de camarão.

Vans que fazem linha até povoados na área da BR param nas barracas ocupando espaço na rodovia. Os carros que vêm atrás param ou desviam pela outra pista, o que acaba atrapalhando o tráfego.

É tão comum que os motoristas nem se incomodam de cometer a infração diante da câmera de reportagem. “Nunca pensei nisso, mas se a gente for analisar isso está errado”, explica o engenheiro Thiago Muniz ao ser questionado sobre a parada para comprar produtos.

Há dez anos, o comércio irregular começou a ocupar o espaço, quando a ponte ficou interditada e os moradores da área aproveitaram a movimentação para vender alimentos.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) entrou na Justiça Federal para a retirada dessas pessoas do acostamento, que é faixa de domínio da BR. “Dado o prazo de quinze dias e não sendo atendido esse prazo por parte dos ocupantes da área, é constituído um processo e encaminhado à Procuradoria Federal Especializada, junto ao Dnit, pra empreitar uma reintegração de posse da faixa de domínio”, explique o Chefe de Engenharia do Dnit, José Orlando de Araújo.

Mesmo com processo na justiça federal os comerciantes não pensam em desocupar a área. “A gente começou a vender em umas barraquinhas vendendo café e bolo, e hoje a gente vende camarão e água. Esse é o nosso ganha pão”, conta a vendedora Adriana Catanhede.

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