Experiência: essa é a chave para o sucesso da zaga riverina
na Série D. A média de idade do trio de zagueiros utilizados pelo técnico
Flávio Barros nas últimas rodadas é de 32 anos e tem gerado bons frutos. Com apenas
três gols sofridos em cinco jogos disputados, a defesa do Tricolor é a menos
vazada do Grupo A2 e figura entre as melhores da competição.
É com Rafael Araújo (29 anos), Índio (30 anos) e Cléber Carioca (38 anos)
que o goleiro César Luz se resguarda lá atrás. E quem acha que a média alta de
idade da defesa poderia comprometer, vê os números dizendo o contrário. Para
Rafael, isso mostra que a experiência ainda conta muito a favor em uma
competição como a Série D.
e baixam a média em 3 anos (Foto: Wenner Tito)
- Para nós é uma vantagem (a média de idade alta), até
porque não é a nossa primeira competição, já viemos de várias. Sabemos que a
experiência prevalece nesse campeonato, que é uma competição muito difícil. No
futebol, temos que ter aquela mescla dos que estão começando e aqueles
que já têm experiência para poder passar um pouco do que nós aprendemos
anteriormente – afirma o zagueiro.
A experiência conta a favor e o preparo físico anda em dias, segundo defende Cléber Carioca. Para ele, a zaga do River-PI tem sido
eficiente porque, além de experiente, os jogadores souberam cuidar do próprio
corpo para poder jogar em alto nível.
- É a maior media de idade, mas a zaga menos vazada também é
do River-PI, que é líder da nossa chave. Claro que não são todos os jogadores que
conseguem chegar em uma idade avançada jogando bem, mas eu procuro me cuidar, e
meus companheiros também. É nisso que a gente tem que se apegar. Se tivesse
ruim, não tinha esses números – afirma o defensor.
Além de Rafael, Cléber e Índio, o River-PI também conta com
os zagueiros Bruno Lopes (29 anos) e Gabriel (21 anos). Com eles, a média de idade da zaga
riverina cai para 29 anos.