Navegar no céu, sentir a adrenalina da queda livre e
a liberdade de voar: estes são os principais motivos que levaram cerca de 40 apaixonados por aventura de Ariquemes, Porto Velho e Ji-Paraná, a saltar de paraquedas neste fim
de semana. Os saltos acontecem no aeródromo de Ariquemes e garantiram momentos de
emoção aos praticantes do esporte.
O paraquedista e piloto Gilmar Carvalho é o
organizador do grupo de skydive na cidade e explica que os saltos foram realizados na modalidade freefly – queda livre – e duplo. Gilmar diz que na
capital há curso contínuo para formar atletas e acredita, por vários motivos, que o esporte tem atraído mais praticantes nos últimos
anos.
- Quem não quer ser um atleta, mas quer sentir a emoção
do esporte, pode fazer o salto duplo, onde a pessoa é acompanhada de um
profissional. É uma emoção inesquecível. E é isso que atrai as pessoas. Tem muita gente que salta uma vez e não para mais, daí é só partir para o curso e se tornar atleta - explica.
Do início
Para fazer um salto com segurança, algumas
medidas devem ser tomadas. O empresário Guilherme Medeiros explica que uma dos
fatores fundamentais para um pouso sem problemas é a dobra do velame, que deve
ser feita por um profissional, dentro de padrões definidos. Com todo o equipamento avaliado em terra, é hora
de subir na aeronave.
Segundo Gilmar, a queda livre dura em
torno de 40 segundos. Depois disso, o paraquedista pode levar cerca de cinco
minutos para chegar ao chão. Neste contexto, o servidor público Guilherme
Andrade diz que a velocidade e a liberdade são as características mais
atraentes do paraquedismo. O policial
civil Anderson Miranda reitera.
- A liberdade de voar é uma sensação única. Sempre dá um nervosismo, mesmo nos mais experientes, mas isso é necessário
para ser bacana. O legal também do skydive é a família que se forma. Em todos
os lugares tem grupos com interesses comuns. São amizades que se levam para a
vida – enfatiza o paraquedista que já tem cerca de 200 saltos na bagagem.
Corajosa
Assim como os outros paraquedistas, Amanda
Alves, de 18 anos, se arrumava para saltar e causava surpresa às pessoas que assistiam
aos saltos durante o sábado. A única mulher atleta da cidade conta que
terminou o curso no mês passado. Ela explica que a formação é composta por oito
saltos, onde a pessoa começa a saltar com dois profissionais; depois com um, e depois passa
a saltar sozinha. Apesar disso, o pai Gilmar, também apaixonado pela aventura, dá varias dicas a estudante,
que saltou com macacão e velame azul.
- Minha mãe não gosta nada da ideia de me ver
saltando, mas desde pequena vi meu pai fazendo isso e comecei a gostar. Dá um
frio na barriga, mas é muito bom saltar. As pessoas que tem coragem de fazer o
salto, não se arrependem. Por isso, que tem muita gente que se apaixona e não
para de saltar mais. A emoção é muito grande.
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