McLeod levou o ouro nos 110m com barreiras Getty

O jamaicano Omar McLeod, campeão olímpico dos 110 metros com barreiras, conquistou nesta segunda-feira o título mundial da prova, dando a primeira medalha de ouro do país da América Central, que não ocupou o alto do pódio com Usain Bolt e Elaine Thompson, favoritos nas provas masculina e feminina dos 100m.

O atleta, de 23 anos, sexto há dois anos em Pequim, na China, hoje levou a melhor com a marca de 13s04. A prata ficou com o então detentor do título, o russo Sergey Shubenkov, que correu como atleta neutro, com 13s14.

Já o bronze foi para o húngaro Balasz Baji, que correu a distância em 13s28.

Único no ano a correr abaixo de 13 segundos, liderando o ranking mundial com 12s90, McLeod chegava com a responsabilidade de conseguir o primeiro ouro do país, após duas decepções na pista do Estádio Olímpico de Londres.

No sábado, nos 100m rasos masculino, Usain Bolt ficou na terceira colocação, terminando atrás dos americanos Justin Gatlin, que conquistou o ouro, e Christian Coleman, medalhista de prata.

No dia seguinte, nos 100m rasos feminino, a campeã olímpica, Elaine Thompson terminou apenas na quinta posição, em prova vencida por outra representante dos Estados Unidos, Tori Bowie.

Além disso, McLeod foi o primeiro campeão olímpico dos 110m com barreira desde 1997 a conquistar o Mundial na sequência. Na ocasião, em Atenas, o americano Allen Johnson repetiu a colocação que ocupou nos Jogos de Atlanta, no ano anterior.

Disputa sul-americana no salto triplo

A venezuelana Yulimar Rojas superou a colombiana Caterine Ibargüen, atual campeã olímpica, e conquistou nesta segunda-feira a medalha de ouro no salto triplo no Mundial de Atletismo, disputado em Londres.

Com uma marca de 14,91 metros, apenas dois centímetros a mais do que a adversária, Rojas subiu no lugar mais alto do pódio e desbancou Ibargüen, que também era atual bicampeã mundial.

Além disso, o ouro de hoje é uma revanche da final olímpica da prova. Nos Jogos do Rio de Janeiro, a colombiana levou a melhor sobre a venezuelana, que ficou com a medalha de prata.

O terceiro lugar ficou com a cazaque Olga Rypakova, campeã olímpica em Londres 2012 ao superar a própria Ibargüen, prata naquele ano, que terminou a prova com um salto de 14,77 metros.

Nos Jogos Olímpicos do Rio, Rypakova também ficou com a medalha de bronze, atrás de Ibargüen e Rojas.

Ibargüen também perdeu a chance de se tornar a primeira tricampeã mundial no salto triplo. Com a derrota de hoje, ela se mantém empatada com a cubana Yargelis Savigne, que venceu as edições de 2007 e 2009, e com a russa Tatyana Lebedeva, medalha de ouro em 2001 e 2003.

Ouro no Rio, Kipyegon confirma favoritismo e é campeã mundial nos 1.500m

A queniana Faith Kipyegon confirmou o favoritismo e conquistou nesta segunda-feira a medalha de ouro nos 1.500 metros no Mundial de Atlestimo, disputado em Londres.

Faltando 100 metros para linha de chegada, a queniana era seguida de perto pela holandesa Sifan Hassan, melhor atleta do ano até então. Kipyegon conseguiu manter seu ritmo e completou a prova com 4min02s59. Hassan se cansou no fim e ficou fora do pódio.

A medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, foi seguida pela americana Jennifer Simpson, campeã mundial em 2011, que ficou com a prata. A sul-africana Caster Semenya, bicampeã olímpica nos 800 metros, conquistou o bronze.

A grande decepção da final foi a etíope Genzebe Dibaba, defensora do título e recordista mundial da prova, que ficou com a última posição, com 4min06s72.

Nas eliminatórias, a atleta já tinha apresentado dificuldades e só avançou à grande final na repescagem.