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Classe artística e políticos reagem às novas nomeações na Funarte e na Biblioteca Nacional

Maestro Dante Mantovani, indicado para a Funarte, disse que o rock induz às drogas, ao aborto e ao satanismo; Rafael Nogueira, da Biblioteca Nacional, é simpatizante da monarquia; veja a repercussão

2 dez 2019 - 18h17
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As novas nomeações do governo federal na área da cultura, nesta segunda-feira, 2, causaram uma reação do setor nas redes sociais e também de políticos, a maioria deles criticando os novos diretores.

O maestro Dante Mantovani, de 35 anos, foi nomeado como novo presidente da Funarte. Mantovani mantém um canal no YouTube, em que faz vídeos sobre música e responde a perguntas de seus seguidores. Em um dos vídeos, ele diz que o "rock ativa as drogas, que ativam o sexo livre, que ativa a indústria do aborto, que ativa o satanismo".

Rafael Nogueira, nomeado para a Biblioteca Nacional, diz ser "professor de filosofia, história, teoria política e literatura, aspirante a filósofo e a polímata", e se identifica com os valores de Olavo de Carvalho e se diz a favor da monarquia.

As mudanças promovidas pelo recém-nomeado secretário de Cultura, Roberto Alvim, geraram reclamações, na semana passada, inclusive de deputados governistas, por conta dos indicados políticos tinham sido demitidos.

Veja algumas das reações de artistas e políticos nas redes sociais:

  • Rogério Flausino (cantor):
  • Leoni (cantor e compositor):
  • Michel Melamed (ator):
  • Felipe Andreoli (da banda Angra):

Roger Moreira (do Ultraje a Rigor):

Lobão (cantor e compositor, via retweet):

Roberto Freire (ex-ministro da Cultura):

José de Abreu (ator):

Renan Calheiros (senador, MDB/AL):

Carlos Minc (geógrafo e deputado estadual pelo PSB/RJ):

Randolfe Rodrigues (senador, Rede/AP):

Marcelo Freixo (deputado federal, PSOL/RJ):

Heni Ozi Cukier (deputado estadual, Novo/SP):

As nomeações fazem parte de uma série de trocas promovidas pelo novo secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, para quem Bolsonaro afirma ter dado total liberdade para montar a sua equipe.

Na semana passada, Alvim nomeou Sergio Nascimento de Camargo para a presidência da Fundação Palmares, que já afirmou nas redes sociais existir um "racismo nutella" no Brasil e que a escravidão foi "benéfica para os descendentes".

Alvim afirma que só irá falar à imprensa sobre trocas na cultura após finalizar as nomeações. Antes da sua nomeação como secretário especial, Alvim falava em montar uma "máquina de guerra cultural".

Estadão
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